Piscina e infecção do ouvido: 6 dicas para diminuir os riscos

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Piscina e infecção do ouvido: 6 dicas para diminuir os riscos

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Banhos de piscina e infecção do ouvido têm uma relação mais próxima do que gostaríamos. Afinal, o excesso de umidade, o acúmulo de água e a proliferação de bactérias favorecem a manifestação da otite. Pessoas de qualquer idade podem ser afetadas, mas as crianças sofrem mais.

Algumas pessoas apresentam uma suscetibilidade maior para esse problema. Isso, porém, não significa que devam se manter afastadas da água. Ao tomar alguns cuidados, é possível aproveitar a piscina com segurança, garantindo a saúde da audição.

Neste artigo listamos algumas medidas que você pode adotar, com você mesmo e com os pequenos, para minimizar os riscos de uma infecção no ouvido após os mergulhos. Continue lendo e veja como aproveitar os momentos de lazer sem preocupação!

1. Inspecionar a água constantemente

Uma das principais causas da otite, seja ela a externa ou a média, é o contato com bactérias que se proliferam na água não tratada. Sendo assim, a primeira medida que você deve adotar é garantir que a sua piscina esteja com a manutenção em dia antes de liberar os mergulhos.

A aplicação de cloro é fundamental para promover a desinfecção da água, eliminando não somente as bactérias como todos os demais micro-organismos que podem causar doenças nos banhistas. Portanto, esse produto precisa ser administrado na quantidade correta para se manter dentro dos parâmetros ideais, que são entre 0,8 a 3 ppm (partes por milhão).

Entretanto, de nada adianta apenas aplicar o cloro na piscina. Para esse produto promover o efeito esperado, é fundamental que outros parâmetros também estejam em equilíbrio, em especial o pH e a alcalinidade. Sendo assim, faça uma manutenção completa garantindo que o tanque e a água estejam realmente limpos.

2. Colocar tampões nos ouvidos

Já que o contato com a água favorece a infecção do ouvido, uma medida muito eficaz é justamente evitar esse contato. Para isso você pode colocar tampões nos ouvidos, impedindo que eles sejam inundados durante o mergulho.

Uma opção caseira é aplicar um pouco (só um pouco) de óleo corporal ou de bebê em um pedaço de algodão e colocá-lo na orelha. O óleo vai impermeabilizar o algodão e impedir a passagem da água. Tenha cuidado com o tamanho do chumaço porque, se for pequeno demais, pode ficar preso no canal auditivo.

Existem também os tampões apropriados para nadadores, feitos em silicone ou sob medida. Eles se moldam ao formato do canal auditivo de cada pessoa preenchendo-o e evitando que a água penetre. São muito seguros e eficazes, sendo utilizados até mesmo por atletas profissionais.

3. Evitar mergulhos muito longos

O problema não está no ouvido ter contato com a água, mas na duração. Quanto maior a exposição, maior também será a probabilidade da infecção do ouvido se manifestar. Assim como, quanto maior o tempo, mais facilmente a cera de proteção do canal auditivo será removida, favorecendo a proliferação de micro-organismos.

Sendo assim, quando estiver na piscina prefira evitar a submersão para minimizar esse contato com a água. Caso mergulhe, evite ficar muito tempo dentro da piscina e procure secar os ouvidos entre cada mergulho para eliminar o excesso de umidade da região.

4. Retirar a água do ouvido após cada mergulho

Como citamos na dica anterior, após cada mergulho o ideal é que você retire a água que se depositou no canal auditivo, sendo essa uma das melhores formas de prevenir a infecção do ouvido. Afinal, mesmo que você não esteja submerso, se a água não for removida, ela continuará em contato com o ouvido.

Para fazer esse processo, incline a cabeça com a orelha para baixo. Gentilmente, puxe o lóbulo (a ponta da orelha, onde colocamos brincos) para expandir o canal, ajudando a água a escorrer.

No caso das crianças, ensine-as a realizarem esse processo sozinhas. Assim, se sentirem algum tipo de incômodo, podem retirar a água facilmente. Também para que façam isso sempre que saírem da piscina, sem precisar recorrer a um adulto.

5. Enxugar bem os ouvidos com uma toalha macia

Mesmo depois de esvaziar os ouvidos, como recomendamos na dica anterior, a umidade poderá permanecer no canal auditivo. Por isso, para um cuidado completo, seque bem os ouvidos utilizando uma toalha macia.

Isso pode ser feito, inclusive, com a cabeça ainda inclinada. Dessa forma, além de a água escorrer em função da gravidade, o tecido fará uma absorção mais eficaz. Você conseguirá remover muito mais a umidade, o que aumenta a prevenção da infecção.

Também pode ser interessante preparar uma solução com partes iguais de vinagre e álcool para pingar no canal auditivo. Essa solução ajuda a dissolver a cera, bem como evaporar a água, eliminando qualquer resquício de umidade.

Entretanto, caso você ou a criança já tenha algum problema auditivo ou suscetibilidade maior para desenvolvê-lo, converse com um especialista antes de utilizar essa solução. Também evite utilizá-la se o ouvido já estiver dolorido ou apresentando algum sinal de irritação. Nesses casos, prefira procurar um médico.

6. Evitar introduzir objetos ou instrumentos nos ouvidos

É muito comum ver pessoas utilizando hastes flexíveis para secar o canal auditivo depois dos mergulhos para prevenir a infecção do ouvido. Porém, essa não é a melhor alternativa. Especialistas, inclusive, não recomendam a introdução de qualquer objeto no canal, o que pode favorecer a manifestação de problemas.

Quando realizamos essa prática empurramos a cera para dentro, facilitando a formação de um tampão. Além de reduzir a capacidade auditiva, essa barreira pode desencadear inflamações.

Essa ação pode, ainda, causar pequenas lesões no canal. O atrito desses objetos com a pele provoca essas micro lesões que fazem o ouvido se tornar um ambiente ainda mais atrativo para bactérias e outros micro-organismos. Sendo assim, essa prática traz mais prejuízos do que benefícios, uma vez que favorece a manifestação de problemas.

Viu só como não é preciso ficar longe da piscina para prevenir a infecção do ouvido? Basta redobrar os cuidados para que ela não se manifeste. É fundamental, porém, estar atento a sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira e dor de ouvido. Procure um médico caso algum deles se manifestem, seja depois dos mergulhos ou em qualquer outra situação.

Já que estamos falando sobre cuidados com os pequenos na piscina, veja esse outro artigo que mostra como garantir a segurança dos bebês nessa área de lazer. Boa leitura!