Não há como negar: ter uma piscina em casa ou no condomínio é uma delícia, principalmente nos dias de calor intenso e que marcam a temporada de primavera/verão. É difícil encontrar uma única pessoa que não curta juntar os amigos, bronzear-se ou ler um livro diante de águas claras e refrescantes. No entanto, é preciso prestar muita atenção à manutenção do espaço e evitar, ao máximo, utilizar sulfato de alumínio no local.
Para quem não sabe, a substância não é a melhor escolha para cuidar da água de uma piscina, embora seja um dos produtos mais usados quando o assunto é higienização. O que poucos entendem é que esse produto, tão popular, pode trazer uma série de riscos à saúde, além de causar danos aos equipamentos da piscina.
Portanto, todo cuidado é pouco, e o ideal é sempre procurar alternativas mais eficientes. Diante disso, vamos apresentar, agora mesmo, os prejuízos do sulfato de alumínio e as alternativas para não precisar utilizá-lo constantemente. Continue a leitura e descubra tudo sobre o assunto!
Antes de qualquer coisa, vamos falar mais sobre o que é o sulfato de alumínio. Basicamente, o componente consiste em um sal, que tem sua geração pela interação entre o ácido sulfúrico e o hidróxido de alumínio — a fórmula química é Al2 (SO4)3.
Ele é bastante utilizado para limpeza e tratamento de água e piscinas, mais especificamente em situações em que há excesso de sólidos, podendo ser encontrado em formato de pó ou líquido (corrosivo), em embalagens de até 5 kg.
A água que bebemos, por exemplo, passa por vários processos de tratamento, entre eles o de floculação. Para remover partículas, a água captada é levada para um setor onde são adicionadas substâncias químicas coagulantes. Tais sujeiras grudam no hidróxido de alumínio, formando flocos maiores para que possam ser filtrados. Na hora de limpar a piscina, o processo é similar.
Mas afinal, se o sulfato é colocado na água em que bebemos, por que pode causar problemas de saúde? Essa é uma dúvida bem frequente entre os banhistas. Porém, muito disso se deve a uma má utilização do produto, ou seja, quando não se respeita as quantidades ideais de acordo com o volume de água.
Existem várias razões para que o sulfato de alumínio tenha sua utilização em uma piscina. A primeira delas é que o componente é relativamente barato e acessível. Entretanto, a sua aplicação não é tão simples quanto se imagina.
Uma vez presente na água, esse produto pode ter sua absorção pela pele, irritar os olhos e, até mesmo, causar problemas respiratórios. Já o uso persistente e acima dos limites recomendados resulta em problemas de saúde. Além disso, ele não é a melhor opção porque consegue causar uma série de incômodos. A seguir, contamos mais sobre os principais:
Fora as questões que envolvem a saúde dos usuários, o sulfato de alumínio é conhecido por prejudicar o pH da água. Isso mesmo! Ao aplicá-lo no local, ele consegue alterar esse índice, deixando-o bem mais baixo do que o recomendado — vale lembrar-se de que a escala ideal do pH vai de 1 até 14, e qualquer valor abaixo de 6 já é tido como ácido.
Outro ponto interessante é que, ao longo do processo de decantação, a presença do sulfato de alumínio continuará presente na piscina, mesmo após a limpeza completa. Logo, haverá um grande acúmulo do componente, o que acabará prejudicando a saúde e o bem-estar dos usuários a longo e médio prazo.
O uso inadequado de sulfato pode não só causar problemas de saúde, como também estragar o filtro da piscina. Isso porque entra em contato com a areia do filtro, endurecendo-a e produzindo pedras que comprometem tanto a vida útil quanto a eficiência do aparelho.
Se você quer ter uma piscina saudável e limpa, deve buscar outros meios para higienizá-la. Felizmente, existem diversas alternativas no mercado e que conseguem substituir tranquilamente o sulfato de alumínio.
Entre elas, destacamos os decantadores líquidos. Para ter mais facilidade nessa tarefa, prefira um clarificante, algicida ou cloro. Procure, ainda, os produtos de confiança e siga à risca as orientações indicadas pelo fabricante de cada um.
O processo de decantação, ou seja, o tratamento da água, é essencial para garantir a qualidade dela e eliminar ao máximo as partículas de sujeira presentes no local. Nessa etapa, há a remoção dos resíduos que ficam suspensos na água e que não podem ter sua absorção ao longo da filtração. Ou seja, de fato, as impurezas são responsáveis por deixar a água mais densa e com uma tonalidade esverdeada.
Mesmo após essas recomendações, você acabou investindo no uso do sulfato de alumínio? Tudo bem! Quando manuseado de modo seguro e nas quantidades adequadas, o produto pode garantir resultados positivos. Aqui, só tenha em mente que será preciso verificar minuciosamente os parâmetros de alcalinidade, o pH e o cloro da água. Caso necessário, realize ajustes para assegurar que o banho seja seguro para todos.
De acordo com os profissionais do ramo, quando a água está com o cloro livre em até 3 ppm, a alcalinidade entre 80 e 100 e o pH entre 7,0 e 7,4, a piscina poderá ter sua utilização tranquilamente — seja qual for o método de decantação escolhido.
Como vimos após essa leitura completa, apesar de muito utilizado, o sulfato de alumínio não é um produto tão indicado assim para a piscina, uma vez que gera danos à saúde dos banhistas e aos equipamentos, além de demandar uma atenção redobrada de quem fizer a manutenção do espaço.
Por isso, procure alternativas que não gerem esse tipo de problema e evite ultrapassar as quantidades recomendadas de cada substância, investindo sempre em equipamentos de qualidade e que já possuem boas recomendações no mercado. Não tem erro!
Então, gostou de entender mais sobre o sulfato de alumínio e como esse componente pode interferir na qualidade da sua piscina? Esperamos que esse conteúdo tenha ajudado. Caso ainda tenha alguma dúvida a respeito do assunto, não perca tempo e deixe agora mesmo o seu comentário aqui. Em breve, um de nossos especialistas responderá a sua questão. Até a próxima!