Gravidez não é doença, mas consiste em um período que inspira cuidados. Por isso, principalmente para as grávidas de primeira viagem, é comum surgir uma série de dúvidas sobre o que podem e o que não podem fazer. Uma das dúvidas é sobre a conduta de gestantes na piscina. Faz bem, faz mal?
Estudos internacionais comprovaram que um banho de piscina e exercícios leves dentro d’água podem até ser benéficos para a gestante, pois ajudam a controlar o peso e aliviar o desconforto característico do período, em especial nos últimos meses de gestação. Mas será que isso vale para piscinas coletivas?
Saiba, agora, quais os cuidados que as mulheres grávidas devem ter com a piscina e que providências precisam ser tomadas pelo condomínio para que elas possam usufruir tranquilamente do banho.
Não é recomendável que a gestante se atire na água. O correto é entrar e sair da piscina pela escada, pois o impacto do mergulho de cabeça pode ser perigoso. Se não houver escada na estrutura da própria piscina, o condomínio deve providenciar uma.
No entanto, descer e subir as escadas pode ser cansativo. Por isso, o melhor é que a gestante acesse piscinas mais rasas ou que tenha pontos rasos por onde possa entrar sem esforço. Também é prudente que ela permaneça próxima à borda para se apoiar em caso de mal-estar.
A gestante deve evitar ficar muito tempo com a roupa de banho úmida. Isso porque a umidade favorece o aparecimento da candidíase, entre outras infecções, que são comuns na gravidez e arriscadas para a saúde do bebê.
Em geral, os médicos costumam liberar atividades físicas como a hidroginástica, mas é importante garantir essa autorização. Em alguns casos de gravidez de risco, a mulher não pode se submeter a nenhum tipo de exercício, mesmo que seja leve.
Gestantes não podem tomar muito sol. Há riscos para a pele, que fica mais sensível nesse período, quando manchas podem aparecer com facilidade.
É preciso se proteger com protetor solar, chapéu e ficar mais tempo à sombra. O condomínio, por sua vez, tem o dever de oferecer guarda-sol na beira da piscina.
Além dos problemas de pele, a pressão arterial é bastante variável durante a gestação e o calor pode piorar a situação. Por isso, é recomendável que a gestante beba bastante líquido para evitar queda ou aumento da pressão, que podem causar o parto prematuro.
A qualidade da água é fundamental para qualquer banhista, mas, em especial, para a gestante. Como a imunidade da mulher diminui durante a gravidez, o risco de contaminação é maior.
Qualquer vírus ou bactéria transmitido pela água poderá causar sérios problemas de saúde à mãe e ao bebê. Portanto, o condomínio deve redobrar os cuidados com o tratamento da piscina caso haja alguma moradora grávida.
O condomínio também deve prevenir acidentes, contratando um guardião com conhecimento de técnicas de salvamento. Com esses cuidados, a gestante poderá aproveitar a piscina em segurança.
Por fim, é importante lembrar que, mesmo autorizadas pelo obstetra, o comportamento das gestantes na piscina deve ser cauteloso. Nada de movimentos bruscos, brincadeiras arriscadas e descidas de tobogãs.
Sabe quem mais merece atenção na piscina? As crianças. Veja quais os cuidados que você deve ter com elas.