Ter uma piscina em casa é sinônimo de lazer e diversão. O mesmo vale para as áreas de lazer de hotéis, clubes e resorts. Em comum também reside a necessidade em tomar uma série de cuidados para mantê-la.
Isso porque a manutenção e a limpeza são essenciais para não acumular problemas — para você e para os usuários. Entre os aspectos que merecem uma atenção especial, a alcalinidade e pH da piscina são essenciais para garantir a saúde dos banhistas e a vida útil dos componentes e equipamentos do local.
Mas você sabe o que isso tudo significa e como fazer as medições e a correção dos níveis de alcalinidade e pH? Se ainda tem dúvidas sobre o assunto, não deixe de seguir com a leitura de nosso artigo. Nele, você encontrará essas e outras informações que o ajudarão a deixar sua piscina pronta para receber os banhistas a qualquer época do ano!
Existem vários parâmetros químicos que precisam ser levados em consideração na hora de avaliar a qualidade da água de uma piscina. Entre eles, está o pH (potencial de hidrogênio), que é representado por uma escala de 0 a 14, sendo o pH 7 considerado neutro.
O ideal é que o nível de pH na piscina permaneça em uma média de 7,0 a 7,4. Assim, a água apresenta boas condições de uso. Do contrário, pode causar alguns problemas para os banhistas, como irritabilidade nos olhos.
Para a piscina, os problemas se acumulam com a formação de crostas nas paredes e no aspecto de turbidez à água (reduzindo a sua transparência), aumentando o poder de ação do cloro, tornando os refrescantes mergulhos menos agradáveis.
Alcalinidade e pH estão intimamente relacionados, uma vez que a primeira pode ser definida como a capacidade de neutralizar os ácidos da água, o que ajuda a manter o pH estável. No entanto, diferentemente do pH — que informa se a água da piscina está ácida, neutra ou alcalina (não confunda com alcalinidade) —, a alcalinidade está associada ao conjunto de sais minerais presentes na água, que podem sobrar (alto) ou faltar (baixo).
Assim, quando a alcalinidade está desajustada, ela dificulta o processo de correção do pH, sendo necessário fazer uso de uma grande quantidade de produto para fazer esse reparo. E esse tipo de desperdício apenas torna mais custosa a manutenção de sua área de lazer.
Para fazer a medição da alcalinidade da água, é essencial contar com um kit de teste ou fita, que o ajudará nesse processo. Se for utilizar o kit, é importante seguir as instruções do fabricante.
Essa medição do sistema de gotas dá um pouco mais de trabalho. Ela consiste em colher uma amostra da água (10 ml) em um reservatório plástico, adicionar cinco gotas do líquido (frasco) azul e misturar as gotas na amostra de água. Uma cor azul se formará na amostra da água. Depois, você deve adicionar, gota a gota, a outra solução (frasco) incolor, normalmente com tampa verde, até a água azul da amostra ficar rosa ou amarela. Quando a cor mudar para rosa ou amarelo, está terminado o teste.
O número de gotas adicionado até a água ficar rosa ou amarela tem de ser multiplicado por 10. O resultado obtido será a taxa de alcalinidade da água.
Se for realizar o teste com a fita, basta mergulhá-la na piscina a uma profundidade de 40 cm e deixar agir por 15 segundos. Depois, é só verificar os resultados de alcalinidade e pH de acordo com o que aparece nas instruções da embalagem. Simples e prático, não é mesmo?
Depois de ter feito os testes para identificar os valores de alcalinidade e pH é hora de verificar os rtp slot resultados e avaliar a qualidade da água da sua piscina. Se o resultado apresentar um pH muito acima do valor considerado médio (acima de 7,4) é importante tomar alguns cuidados.
Como destacamos, entre os efeitos do alto pH na piscina estão:
Para os banhistas, os efeitos se destacam mais na superfície da pele e nos cabelos. No primeiro caso, o sintoma mais comum é a coceira em todas as partes — que pode ser leve ou moderada, incomodando os banhistas.
Além disso, os cabelos secos e danificados também podem ser um problema quando a água está com o seu pH elevado. E os olhos, por fim, que ficam irritadiços quando ocorre esse desequilíbrio nos valores ideais da água.
Caso a água apresente um pH menor que 7,0, após os testes, ela está abaixo do ideal para uso. Entre os principais efeitos para a piscina podemos destacar a ação mais corrosiva da água — que prejudica com rapidez os componentes metálicos da piscina, e a inibição das qualidades sanitizantes dos produtos de limpeza utilizados.
Para os usuários da piscina, por sua vez, as consequências não diferem tanto de quando o pH está acima dos parâmetros ideias, podendo causar:
Por isso, cuidar da alcalinidade e pH da piscina é uma questão que envolve mais economia para você, saúde para os banhistas e atrativos para a sua cobiçada área de lazer!
O nível do pH ideal é entre 7,0 e 7,4, de acordo com as normas vigentes no Brasil. Para que ele se mantenha nessa média é importante manter estável a alcalinidade — cujo valor gira em torno de 80 a 120 ppm (partes por milhão).
Isso vai ajudar na manutenção do local por meio de mais economia e praticidade na hora de manter a piscina limpa e apropriada para uso. Só que isso também evidencia a importância em considerar o cloro na piscina ao limpá-la.
Além de apresentar um pH no nível ideal, a água precisa estar com uma proporção aceitável de cloro (é possível medi-la por meio dos mesmos métodos já citados, como o kit e a fita teste). Dessa forma, os banhistas poderão utilizar tranquilamente o local.
A alcalinidade e pH possuem unidades de medidas distintas. Como vimos, uma é o conjunto de alguns sais que a água tem concentrada, enquanto o outro (o pH) é o potencial de hidrogênio.
É comum, quando realizar o ajuste da alcalinidade, que o pH se altere primeiro. Por isso, é fundamental tratar a piscina em etapas, pois o pH sempre vai ter os seus valores modificados antes de qualquer outro.
Quando você reduzir a alcalinidade, não se preocupe com o pH. Mesmo que a alcalinidade não baixe de imediato e o pH fique abaixo de 6,8, continue adicionando o ácido clorídrico (ou muriático) de acordo com a dose orientada na embalagem do produto até que a alcalinidade seja reduzida para 80 a 120 ppm.
Assim que a alcalinidade atingir a medida ideal, mesmo após várias adições do produto redutor, você deverá medir e corrigir o pH, que provavelmente terá baixado durante o processo. Vale destacar que, após adicionar o produto para baixar a alcalinidade total, o processo de filtração da água deve ocorrer por uma média de seis horas.
A mesma situação ocorre se utilizar o bicarbonato para subir a alcalinidade e pH. Ambos os números sobem, logo, não se preocupe ou não meça o pH quando estiver ajustando a alcalinidade, mesmo que ela não suba e que o pH fique alto (acima de 8,0, por exemplo).
Quando a alcalinidade estiver ideal, após algumas aplicações do produto elevador (bicarbonato), você deve medir e corrigir o pH. Use o Redutor de Alcalinidade e pH (ácido clorídrico ou muriático), pois o pH pode ter subido muito com a aplicação do bicarbonato (elevador de alcalinidade).
Se precisar corrigir o pH e não alterar a alcalinidade, o processo é mais fácil: basta corrigir o pH, pois ele sempre se altera primeiro. Utilize o produto redutor de pH para reduzir e a barrilha (carbonato de sódio) para aumentar.
Depois de fazer a análise da alcalinidade e pH da piscina é importante fazer a correção. Essa análise pode ser feita semanalmente, se a piscina for particular.
Já no caso dos condomínios, principalmente no verão — quando aumenta o número de banhistas —, é recomendável fazer a análise sempre antes da utilização. Ou seja: é ideal fazer a limpeza e manutenção diariamente para garantir o conforto de quem a utilizará.
Devemos ter uma atenção especial sempre que houver chuvas muitos fortes, pois poderá ocorrer um desajuste de ambos os parâmetros.
Como destacamos acima, alguns fatores podem interferir — direta ou indiretamente — na qualidade da água, modificando sua alcalinidade e pH. Desde situações mínimas do dia a dia, como um punhado de terra que cai na água, à chuva que citamos acima.
Para facilitar a sua compreensão sobre o assunto, abaixo destacamos os principais elementos que modificam o aspecto da água, interferindo também nos valores de alcalinidade e pH.
Níveis acima ou abaixo do ideal se traduzem em uma porta de entrada para algas e bactérias se multiplicarem na água. Daí a relevância mencionada anteriormente para garantir que o nível de cloro nunca fique abaixo de 1,5 ppm — que é o mínimo considerado aceitável.
Parece besteira, mas o uso em si da piscina já mexe bastante nos níveis de alcalinidade e pH da água. Especialmente, em alta temporada, que são os dias de mais movimento na piscina.
É nessa época que mais banhistas levam, para dentro da piscina, impurezas impregnadas sobre a pele, como suor, bronzeador e protetor solar e as células mortas do corpo. Não à toa, a manutenção da piscina é uma atividade diária.
Muitos locais contam com piscinas aquecidas, mas esse calorzinho é o ambiente ideal para a proliferação de bactérias. Para evitar isso, atenção periódica ao ritual de limpeza e manutenção de sua área de lazer.
Flores, plantas, terra e até mesmo insetos que vivem ao redor da piscina podem, eventualmente, atrapalhar o nível ideal de alcalinidade e pH. Quando caem sobre a água podem ajudar a consumir rapidamente a quantidade de cloro utilizada, deixando a área turva ou esverdeada rapidamente.
Ou seja: são muitos fatores que podem impactar na qualidade da água. Mas, depois do nosso pequeno guia, deve ter dado para perceber que uma piscina adequada para uso depende dos cuidados dados a ela. Fazer testes de alcalinidade e pH é essencial nesse processo, assim como fazer o tratamento corretamente.
Agora que você já sabe a importância dos níveis de alcalinidade e pH é importante continuar aprendendo sobre o assunto, não é mesmo? Por isso, recomendamos a leitura do nosso artigo Cuidar da piscina dá muito trabalho? Tire suas dúvidas!