Um bom mergulho é algo que muitas pessoas não dispensam, principalmente em dias mais quentes. Quem não gosta de relaxar e se exercitar em uma piscina límpida, não é mesmo? A prática pode trazer vários benefícios à saúde, como alívio de tensão e melhora na capacidade respiratória. Porém, manter a água higienizada pode ser trabalhoso quando os banhistas têm o péssimo hábito de fazer xixi nela.
Por conta de negligência, preguiça ou algum problema de incontinência, crianças e até adultos acabam fazendo xixi na piscina em vez de procurar um lugar apropriado. Essa é uma prática comum que parece inofensiva, não é? Além de ser pouco higiênico (e nada educado), o hábito pode causar prejuízos à sua saúde. Inclusive, um estudo realizado no Canadá apontou que uma piscina pode conter até 75 litros de urina!
Por isso, não perca a leitura e descubra os riscos que fazer xixi na piscina podem trazer para a sua saúde.
Uma piscina turva afugenta qualquer banhista, já que isso indica, basicamente, a presença de bactérias, algas, podendo transmitir diarreia. Portanto, é necessário prezar pelo hábito de uma boa limpeza. Agora, você sabia que até o xixi prejudica a qualidade da água? Pesquisas mostraram que os subprodutos da reação de urina + cloro podem ser bastante nocivos.
O ácido úrico (fórmula C5H4N4O3) está presente na urina e é capaz de reagir com o cloro da piscina. O resultado é a formação de duas substâncias: a tricloroamina e o cloreto de cianogênio. Em grandes quantidades, tais substâncias podem causar uma série de prejuízos, como irritação nos olhos e na pele, problemas respiratórios e até problemas neurológicos.
A tricloroamina é tão forte que pode induzir a mutações no DNA. Já o cloreto de cianogênio foi utilizado durante a Primeira Guerra Mundial como gás tóxico. Hoje, raramente se encontra o cloreto de cianogênio, devido à proibição de armas químicas e um rigoroso controle de produção de componentes químicos perigosos na indústria. Porém, o risco pode estar mais próximo do que se imagina: fazer xixi na piscina produz pequenas, mas nocivas quantidades de ambos.
Até algumas celebridades afirmaram praticar sem nenhuma culpa o ato, é como se o cloro fosse suficiente para “apagar” quaisquer vestígios de ácido úrico, mas saiba que isso é um grande engano. Aliás, há quem acredite que a cor esverdeada de uma piscina, que não é a cor ideal, seja resultante desse excesso de xixi.
Na verdade, a alteração da coloração é causada por um desequilíbrio. Ambientes ou dias bastante quentes favorecem a situação, ainda mais quando somados à falta de limpeza. Tudo isso contribuiu para diminuir o poder dos agentes antimicrobianos presentes no cloro.
Ainda que esses subprodutos fiquem bastante diluídos em uma piscina enorme, não deixam de representar um risco. Geralmente, a água não foi limpa rigorosamente todos os dias e, dessa forma, as quantidades de tricloroamina e o cloreto de cianogênio se acumulam.
Você sabia que não é só o xixi que afeta a qualidade da água? Qualquer produto em contato com a piscina pode causar um desequilíbrio. O suor, cremes, repelentes, produtos em geral e outras condições de saúde interagem com o cloro, sujando a água gradativamente. A água da chuva também afeta a saúde da piscina, facilitando a proliferação de algas (quando as águas ficam esverdeadas) e alterando a sua alcalinidade.
Desse modo, é importante frisar que o cuidado com a piscina não é brincadeira. Em pessoas mais suscetíveis, os danos podem logo aparecer. Nadar em água suja e com xixi pode transmitir:
Embora o cloro tenha uma ação poderosa para matar bactérias, não é capaz de eliminar todos os microrganismos da água. Principalmente quando se trata de uma piscina pública, em que circulam dezenas de pessoas diariamente. Sendo assim, é importante tomar uma série de medidas para garantir a limpeza da água.
Antes de tudo, é necessário gerar uma conscientização em torno dos riscos. Pessoas de todas as faixas etárias devem ser instruídas quanto aos danos. Piscina não é banheiro, certo? Então, o mais fácil é deixar a preguiça de lado e buscar um local adequado. Para fazer a sua parte, utilize também as duchas, tanto antes quanto depois de usar a piscina. Elas não estão lá por acaso e, dessa forma, você evita ao máximo transmitir bactérias para os outros.
Faça uma limpeza na piscina regularmente com produtos de qualidade, sem se esquecer de processos como verificação do nível de pH, nível de cloro, limpeza do filtro, escovação das paredes etc. Aumentar o nível de cloro “supostamente” mataria as bactérias, entretanto, existe uma dosagem ideal de produto de acordo com a quantidade de água.
Suponhamos que durante o dia, dezenas de pessoas nadaram na piscina de um clube. Muitas entraram suadas, com maquiagem, cremes corporais, problemas de pele e várias fizeram xixi dentro dela. No final das contas, todas deixaram resíduos na água.
Após uma semana, a piscina terá se tornado um foco de cloramina, porém, apenas uma ou outra pessoa desenvolverá efeitos colaterais por conta do contato. É por esse motivo que se dá pouca importância para o problema. No entanto, devemos ter essa conscientização e evitar o uso do local quando estiver doente.
Uma coisa temos certeza: ninguém quer nadar em águas suspeitas. Vimos o quanto o hábito de fazer xixi na piscina pode ser ruim. Não ter conhecimento dos riscos que o ácido úrico produz ao interagir com o cloro é o principal motivo para isso acontecer, embora falta de higiene deveria ser um fator levado em conta. Por isso, a conscientização é o primeiro, e talvez mais importante passo para conseguir preservar a qualidade da água. Procurando manter a higiene da piscina em dia, você se previne de possíveis problemas de saúde.
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