Você já reparou que, muitas vezes, são os fundos dos empreendimentos arquitetônicos que aparecem nas capas de revistas? A “culpa” é da beleza das piscinas, cujo design torna a área de lazer mais interessante do que a entrada social. E quando se trata de acabamento de primeira, em uma escala de zero a dez, as pastilhas de revestimento para piscinas merecem 11. Tal excelência se deve tanto à sua aparência quanto à funcionalidade.
Para tirar todas as suas dúvidas e decidir se vale a pena investir neste tipo de acabamento, acompanhe o post. Vantagens não faltam! Confira a seguir.
As pastilhas de revestimento para piscinas têm, geralmente, 5 X 5 cm, mas também existem modelos quadrados em tamanhos menores, de 2 cm², 3 cm² e 4,5 cm², bem como retangulares, de 2,5 X 5 cm, 5 X 10 cm e de 6 X 12 cm, entre outros.
Além disso, são encontradas em práticas telas com, em média, 30 X 30 cm. Mas, as dimensões variam bastante de marca para marca, permitindo a composição de projetos em linhas retas ou cheios de ondulações,
Esse tipo de revestimento já é considerado um clássico e aparece em uma infinidade de cores, com destaque para o mix de tonalidades verdes e azuis.
Com ótimo custo/benefício, as pastilhas de cerâmica e de porcelana apresentam valores mais acessíveis. Aparecem tanto em cores homogêneas como em tons pigmentados, tendo aspecto mais opaco.
Já as de vidro – que encantam pela gama de tons exclusivos e que não se alteram com o passar do tempo –, são mais caras, tornando-se mais frequentes em projetos de alto padrão, como em resorts de luxo.
O mercado também oferece linhas sustentáveis, feitas com reaproveitamento de resíduos industriais de cerâmicas. Com queimas demoradas a temperaturas elevadíssimas, estas opções também apresentam alta durabilidade.
Além de serem usadas no interior das piscinas, deques molhados e spas acoplados, as pastilhas podem ser empregadas nas paredes externas – complementando o visual.
Porém, para quem prefere o efeito estético gerado pela combinação de materiais diferentes, pode-se optar pelas pedras naturais nas bordas, pisos e paredes externas, reservando as pastilhas somente ao interior da piscina.
É possível usar tons sobre tons, fazer degradês, criar desenhos e brasões ou brincar com as cores conforme desejar, deixando a decoração personalizada, com estilo artesanal.
O bacana é que a luz do sol, ao incidir sobre a superfície altamente reflexiva das pastilhas no fundo do tanque – especialmente em modelos de vidro –, cria reflexos únicos, variando conforme o ângulo.
O cuidado na instalação dos revestimentos é muito importante. O assentamento das pastilhas e das telas deve ser feito com argamassa adequada para sua especificação, geralmente mais colantes e aderentes.
Para afastar quaisquer interferências que possam prejudicar a beleza das peças, deve-se prestar atenção na aplicação do rejunte. A preferência é pelo epóxi.
A manutenção adequada da estrutura também colabora para a preservação prolongada das pastilhas, evitando que fiquem manchadas.
O excesso de cloro, por exemplo, além de ser prejudicial à saúde dos banhistas, pode desencadear o surgimento de incrustações entre as peças de acabamento.
Para certificar-se da qualidade e assegurar sua durabilidade, procure por pastilhas que ofereçam baixa absorção de água e boa resistência a produtos usados em tratamentos químicos.
A limpeza do dia a dia é feita de maneira simples e se dá com de acordo com as orientações do fabricante. Em geral, indica-se o uso de uma esponja macia ou o uso do cabo telescópio com escova própria acoplada.
Porém, como há rejuntes, não se pode descuidar da higiene. Se houver formação de pontos mais escuros ou mesmo a incidência de algas, é preciso promover o tratamento localizado. Na dúvida, chame um serviço especializado.
Para realizar a remoção das incrustações e promover o clareamento da área afetada, uma maneira é colocar um tablete de tricloro sobre os pontos do rejunte afetados – inclusive nas paredes laterais.
Observe a área e, assim que notar que o problema foi resolvido, remova o tablete, levando-o para outros pontos escurecidos.
O processo completo pode levar dias, dependendo do grau de profundidade das manchas e algas. A escovação feita antes e também durante o tratamento facilita a remoção.
Depois de terminado o procedimento de limpeza, é preciso medir os parâmetros de cloro. Se o residual ultrapassar a faixa de 5 ppm, precisa ser corrigido.
Vale lembrar que o investimento em bons equipamentos e a manutenção adequada, com controle do pH, da alcalinidade e do cloro, ajudam a prolongar a limpeza. Isso, por si só, previne a formação de algas e companhia.
Com estruturas cada vez mais amplas, com direito a espelho d’água, prainha e muito mais, as pastilhas de revestimentos para piscinas precisam ser antiderrapantes e os fabricantes têm apostado neste diferencial.
Sem isso, o ir e vir dos frequentadores seria inviável, por conta do risco de escorregões e diversos acidentes.
Para evitar topadas e, consequentemente, machucados nos pés, o acabamento boleado (com quinas arredondadas) é mais indicado.
Porém, se o serviço de colocação das peças for bem feito, nem mesmo as placas de cantos retos deixam saliências. Por isso, a expertise da mão-de-obra especializada é indispensável.
As estruturas feitas de concreto armado ou de alvenaria costumam durar, pelo menos, 20 anos. Sendo assim, a necessidade de fazer reformas demora bastante.
Em geral, as reformas decorrem do desejo de atualizar o revestimento – o que não acontece quando é feita a opção por um material elegante e atemporal.
De vidro, cerâmica ou porcelana, não importa. Como mostrado, as pastilhas de revestimento para piscinas são verdadeiras joias em matéria de acabamento para a área de lazer, tanto pela sofisticação quanto pela funcionalidade. Agora que você já sabe tudo sobre a menina dos olhos dos arquitetos, acompanhe as demais novidades no nosso Facebook e Google Plus.