As piscinas coletivas são uma ótima opção, seja pra quem mora em um condomínio e utiliza no dia a dia ou pra quem faz uso nas férias. Essa é uma alternativa pra todos que gostam de diversão e lazer principalmente no verão. Porém, o que pouca gente sabe é que qualquer piscina coletiva precisa de alguma regulamentação para funcionar.
A regulamentação desse tipo de piscina serve para evitar riscos e possíveis acidentes, mantendo assim um padrão definido para todas. Entre os perigos referentes às piscinas coletivas, estão o risco de afogamento e acidentes com piso inadequado; com a regulamentação, esse tipo de incidente é evitado.
Pensando em como ajudar quem quer regulamentar uma piscina coletiva e conhecer sobre a lei que regula esse tipo de local, selecionamos as principais informações sobre o assunto. Confira!
Dependendo do seu estado ou região, a sua piscina coletiva deverá ter registro no Grupamento Marítimo (GMar), como é o caso do Rio de Janeiro. Esse órgão é uma unidade do Corpo de Bombeiros e está ligado à fiscalização, prevenção e salvamento de assuntos relacionados ao meio aquático.
Segundo a Lei de nº 3.728, de 13 de dezembro de 2001, em seu Artigo 1º, é obrigatória a permanência de guardião de piscinas ou de um salva-vidas habilitado pelo órgão competente à área aquática, isso tanto dentro de condomínios residenciais, como de clubes esportivos, academias e hotéis.
Outra lei de suma importância é a de nº 6.772, de 09 de maio de 2014, que alterou a Lei de nº 5.837, que agora obriga as piscinas coletivas a terem dispositivos interruptores de sucção na piscina, sejam esses manuais ou automáticos. Além disso, esses dispositivos devem ser sinalizados por meio de avisos e placas.
Outras exigências incluem a obrigatoriedade de equipamentos de primeiros socorros para casos de afogamentos, produtos químicos para manutenção da piscina e um operador de piscinas licenciado para manutenção da área.
Para obter o registro junto ao Grupamento Marítimo (GMar) são necessárias as seguintes informações em papel timbrado:
Também é necessário o pagamento da taxa via Corpo dos Bombeiros, que pode ser acessada no site do órgão no seu estado. No caso do Rio de Janeiro, o endereço é esse.
Dependendo de sua localização, os anexos autorizados necessários são:
Depois de regulamentada a situação da piscina coletiva, não se esqueça de cuidar de dicas adicionais de segurança. Isso inclui: rede de proteção, manutenção da água, avisos para os banhistas e ralos bem fixados e em boas condições.
Pronto! Agora os frequentadores da piscina coletiva podem curtir esse lazer de forma tranquila. Caso você seja o administrador ou sindico da piscina, não se esqueça de sempre priorizar por bons produtos e serviços de manutenção. Há, inclusive, a possibilidade de contar com uma empresa especializada para te ajudar a dar conta de todas as necessidades!
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