Crianças com dermatite atópica podem entrar na piscina? Essa é uma dúvida comum entre os pais, afinal, embora não seja uma condição contagiosa essa alergia incomoda bastante, já que a pele fica ressecada e com lesões avermelhadas que coçam muito.
Diversos fatores podem desencadear crises como alguns tecidos, poeira, produtos de limpeza e o cloro. É por isso que os pais ficam sem saber se podem ou não deixar a criança aproveitar a piscina.
Preparamos este artigo para responder essa pergunta e apresentar algumas orientações para que a criança com dermatite atópica possa ficar mais confortável e aproveitar momentos agradáveis ao lado da sua família. Continue lendo!
A dermatite atópica, também conhecida como eczema atópico, é um problema que incomoda bastante porque a pele fica ressecada, sensível, com pequenas lesões, rachaduras, vermelhidão e coçando muito. Embora não seja transmissível, é preciso cuidado para garantir o conforto de quem a tem.
Isso porque diversos fatores podem fazer com que a pele fique dessa forma e, como não existe um tratamento que cure definitivamente essa alergia, é preciso evitar os fatores que desencadeiam crises. Alguns deles são:
A pele de crianças com dermatite atópica é muito sensível a esses e outros fatores, e é por isso que a piscina é um local que pode desencadear crises. Afinal, o pequeno estará em contato com produtos químicos, além do Sol, que causa sudorese e pode ressecar a pele.
Mas a dermatite não impede que a criança aproveite a piscina, apenas são necessários alguns cuidados para evitar que a pele fique irritada. Veja a seguir alguns deles.
A função do cloro é desinfectar a água para impedir que micro-organismos se proliferem. No entanto, ele não é o único recurso que alcança esse resultado, sendo possível utilizar também a radiação ultravioleta ou a ozonização. Essas são duas excelentes alternativas para minimizar reações alérgicas em crianças com dermatite atópica.
A pele com dermatite atópica carece de uma proteção que impede a perda de água. Por isso é preciso criar uma barreira para impedir o contato com agentes irritantes que estimulem o ressecamento. Então, antes do mergulho o ideal é aplicar um produto emoliente e em seguida outro que forme uma película hidrolipídica para manter a pele isolada.
O excesso de sol causa ressecamento, além de queimar a pele. Então, o ideal é que a criança se exponha o menos possível e de preferência em horários com menor radiação, sempre protegida. O filtro solar é essencial, com fator de pelo menos 50, sendo mais indicado aqueles com fórmula mineral e que não contenham filtro químico ou perfume.
Como a pele com dermatite atópica é sensível a certos tipos de tecido o ideal é que a criança use roupas mais leves e, se for se expor ao sol, preferir aquelas com proteção UV. Dessa forma, evitamos as reações alérgicas e impedimos as queimaduras provocadas pela radiação.
A hidratação é fundamental para crianças com dermatite atópica e ela precisa acontecer tanto de dentro para fora como superficialmente. Sendo assim, é importante oferecer constantemente água para o pequeno e usar cremes específicos, para que as camadas superficiais da pele se mantenham hidratadas.
Crianças com dermatite atópica precisam ser monitoradas pelos pais ou responsáveis. É fundamental ficar atento às erupções, aquilo que as desencadeia e procurar a orientação do médico, em especial na manifestação de sintomas incomuns. Pode ser necessário o uso de medicamentos para controlar a alergia, mas a piscina está liberada!
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