Ter pequenos em casa, por si só, exige uma série de cuidados — e esses devem ser redobrados quando se trata de contato com líquidos. Isso porque, nesses casos, o afogamento de criança é um risco constante, não só em áreas próximas a piscinas, mas também em outros ambientes da casa.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), o afogamento é uma das principais causas de mortes envolvendo crianças e adultos jovens no Brasil. Na faixa etária de 1 a 9 anos, por exemplo, é o segundo maior fator que provoca fatalidades acidentais no país.
Neste post, você vai conhecer as 4 principais situações que podem causar o afogamento de criança e o que fazer para evitá-las.
Toda criança não resiste a um brinquedo, não é verdade? Até mesmo outros objetos podem ser interessantes para os pequenos, já que tudo é novo e pode ser um estímulo. Porém, é importante evitar que os momentos de diversão aconteçam próximos a piscinas. Com o perigo ao lado, o risco de um descuido causar um afogamento é alto.
Portanto, busque manter as crianças longe desses locais. Para isso, distancie da piscina tudo aquilo que possa atrair a atenção delas. Prefira ambientes como o quarto ou a sala, por exemplo, para que elas brinquem sempre ao alcance da sua visão ou de um responsável.
Para dar maior segurança, medidas podem ser adotadas de forma a criar barreiras que impeçam que os pequenos cheguem até a piscina da casa e caiam nela acidentalmente. Além disso, são mecanismos fáceis e de baixo custo que garantem um lazer sem riscos.
Uma medida indicada é cobri-la com uma capa de segurança. Dessa forma, caso a criança caia dentro dela, essa capa impedirá que o menor tenha contato com a água e possa se afogar.
Instalar cercas com as medidas adequadas (1,5 m de altura e espaço entre grades menor ou igual a 12 cm) e com portão e tranca também é uma forma de impedir o acesso à área da piscina. Assim, não será necessário contato físico permanente com a criança. Mas, atenção: mantenha sempre à distância de, no máximo, um braço dela, para tê-la sempre ao seu alcance.
Da mesma forma que a piscina, a banheira também oferece riscos às crianças. Assim, durante o banho, a atenção também deve ser maior. Isso porque, juntamente com as piscinas, esses momentos são responsáveis por 3% de todos os casos de óbito por afogamento. Esses atingem predominantemente a faixa etária de 1 a 9 anos, conforme dados da Sobrasa.
Portanto, mesmo que a sua criança já tenha equilíbrio suficiente para se manter sentada ou de pé sozinha, é importante não tirar a atenção dela enquanto estiver dentro da água. Ao menor descuido, o afogamento pode ocorrer.
Muitas pessoas não sabem, mas piscinas e banheiras não são os únicos locais em que podem ocorrer afogamentos. Apesar de menores, baldes e bacias, quando cheios de líquidos, também podem provocar fatalidades.
Acontece que, estimulado pela água ou qualquer outro líquido, o pequeno pode ver, nos baldes e bacias, um brinquedo bastante atrativo. Por esse motivo, mantenha esses objetos sempre vazios e, de preferência, virados para baixo, de forma a evitar o acesso ao interior deles.
Por tudo isso, você pode ver que, seja na piscina, em banheiras ou com itens domésticos, a possibilidade de afogamento de criança existe e é alta. Assim, não deixe de adotar as medidas necessárias em casa, para garantir uma diversão segura ao seu pequeno, minimizando os riscos e impedindo que fatalidades aconteçam.
Gostou dessas dicas? Então continue por aqui e descubra agora o que fazer em casos de acidentes aquáticos!