Sinônimos de lazer e relaxamento, as piscinas devem também estar sempre associadas a segurança. Sejam pequenas, médias ou grandes, residenciais ou coletivas, elas requerem cuidados específicos.
No entanto, quando frequentadas por um elevado número de pessoas, a atenção deve ser ainda maior. Garantir a integridade dos usuários é dever de qualquer administrador de negócios que possua piscinas em seu espaço.
O que muitas vezes se esquece, porém, é que simples dispositivos próprios para o bom funcionamento da piscina, como o ralo, podem trazer riscos para quem a frequenta.
Por isso, descubra, neste post, a importância do dispositivo anti sucção em piscinas.
Para se manter limpa, toda piscina requer, essencialmente, bomba, mangueira, peneira, escova e ralo, além de outros acessórios. Porém, a fim de aumentar a segurança dos frequentadores, esses dispositivos muitas vezes necessitam de recursos a mais.
Esse é o caso do ralo. Ele tem como função sugar a água para direcioná-la à bomba, de maneira que seja filtrada e retorne à piscina. Por isso, deve ser bem projetado, observando-se sua dimensão em relação ao volume do espaço, bem como à potência da bomba, ao método de filtragem e ao material do qual ele será feito.
Ainda que medida, a força de sucção que o ralo possui pode torná-lo capaz de provocar acidentes. Infelizmente, não é raro encontrar notícias de casos em que partes do corpo ou cabelo de frequentadores ficaram presos a esse dispositivo.
O dispositivo anti sucção surge como um item de segurança capaz de diminuir as chances de acidentes em piscinas. Quando instalado, ele interrompe a sucção de água automaticamente apenas dois segundos após a obstrução do ralo.
Como pode-se perceber, trata-se de um recurso importante — e barato — para evitar que os frequentadores se envolvam em acidentes ao utilizar uma piscina.
Seu uso possibilita que, se um objeto ou até mesmo uma pessoa for sugada e ficar presa ao ralo de uma piscina, a bomba seja desligada rapidamente, evitando afogamentos.
Outro importante benefício do dispositivo anti sucção é o fato de que ele evita a entrada de ar na bomba da piscina. Isso porque seu sistema é projetado de maneira a desligá-la nos casos de ausência de fluxo de água.
Dessa maneira, além de garantir a segurança dos usuários da piscina, esse recurso também evita prejuízos provenientes da possibilidade de danificação do próprio equipamento ao qual está ligado.
Dada a importância desse dispositivo, estados como Rio de Janeiro e São Paulo possuem leis estaduais que obrigam a instalação desse tipo de dispositivo em piscinas.
No Rio de Janeiro, especificamente, a lei de nº 5837, de 11 de novembro de 2010 e 6772/14 determina a obrigatoriedade da colocação de dispositivos para interromper o processo de sucção em piscinas, além de dar outras providências ao assunto.
De acordo com a lei, piscinas de uso coletivo no geral só devem funcionar mediante a instalação desse tipo de dispositivo, que deve possibilitar a interrupção do processo de sucção, seja manual ou automaticamente.
Além disso, ele deve se manter de fácil alcance tanto por funcionários do local no qual a piscina se encontra, quanto pelos próprios usuários.
As sanções previstas para quem descumprir a lei são:
na primeira notificação, o responsável pelo local está sujeito a uma multa de mil a quatro mil Unidades Fiscais de Referência do Estado do Rio de Janeiro (UFIRs-RJ);
caso haja segunda notificação, a piscina em questão fica passível a interdição até que a situação seja regularizada.
Por tudo isso, o dispositivo anti sucção apresenta-se como um importante aliado na busca por um lazer cada vez mais associado à segurança, seja em clubes, academias, condomínios etc.
Seu uso, além de coerente com algumas leis estaduais, é capaz de proporcionar conforto e bem-estar a jovens, adultos, idosos e crianças.
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