Para realizar a higienização correta das piscinas e manter os devidos cuidados, existem os processos mecânicos, a troca da água e os tratamentos químicos, como aplicação de cloro, o ozônio para piscina e controle de pH. Todos são procedimentos complementares.
Os processos químicos tratam a água eliminando micro-organismos e partículas de sujeiras por meio de reações entre moléculas. Eles inibem a proliferação de bactérias, fungos, algas e outros, além de anularem os efeitos nocivos da sujeira para os parâmetros da água e a saúde dos banhistas.
Os tratamentos que apresentam melhores resultados são: limpeza com cloro, salinização e uso de ozônio. Mas qual é o mais adequado para a sua piscina? Continue lendo, pois vamos explicar cada uma dessas técnicas para você compará-las e encontrar a melhor solução.
De fato, para fazer uma boa escolha, você precisa considerar alguns critérios. O mais importante de todos é que você tenha as suas necessidades atendidas com uma boa relação de custo-benefício.
Além disso, é preciso ficar atento ao tamanho da piscina, aos equipamentos de tratamento que você já têm, aos produtos químicos que são utilizados, ao custo e à manutenção. Dependendo do processo, o responsável pela limpeza deverá passar por um treinamento.
Por fim, também é importante conhecer os prós e os contras de cada tratamento, antes de fazer a sua escolha, e é isso o que você verá a seguir.
Mais comum e conhecido agente de tratamento da água da piscina, o cloro é, na maioria das vezes, utilizado em piscinas residenciais. E é também um velho conhecido dos trabalhadores de manutenção de piscinas.
O cloro industrializado é aplicado na água da piscina, e precisa de um tempo (em torno de uma hora) para agir e ser distribuído uniformemente por toda a água. Aqui, é fundamental respeitar suas proporções, a fim de evitar problemas. O recomendado é o mínimo de 2 ppm e máximo de 4 ppm.
Em um primeiro momento, você pode pensar que a ideia é tornar a água da piscina semelhante à do mar. Mas fique tranquilo, pois passa longe disso. Na verdade, o objetivo principal da salinização é a produção do cloro natural, que é tão eficaz quanto o industrializado.
A salinização consiste na aplicação de doses de cloreto de sódio (o famoso sal de cozinha), a fim de produzir o cloro natural. Isso é possível graças ao processo chamado de eletrólise, que quebra as partículas de sal e libera o cloro natural na água.
Assim, para que o tratamento seja realizado, é preciso instalar no sistema da piscina um equipamento eletrolítico específico, que faz essas eletrólises.
Assim como o cloro, o ozônio para piscina tem um grande poder antibactericida e de combate às impurezas da água. Geralmente, seu uso é mais frequente em clubes, hotéis, academias e piscinas de condomínios grandes.
Para que você possa usar o ozônio na purificação da água da sua piscina, é necessário instalar um equipamento que vai converter as moléculas de oxigênio em moléculas de ozônio. Conhecido como ozonizador, esse equipamento é instalado nas tubulações da piscina, e lá mesmo faz a conversão.
Em torno de inúmeros assuntos sempre existem mitos e verdades, e é claro que no caso do tratamento químico da água isso não poderia ser diferente. E para você que está procurando o melhor método para sua piscina, é importante saber distingui-los.
Por isso, a seguir registramos alguns desses mitos e verdades a fim de esclarecer a real eficácia desses procedimentos para facilitar a sua decisão. Acompanhe!
MITO. O que faz mal para a saúde dos banhistas não é o cloro em si, mas sim o seu excesso. Afinal, o cloro é adicionado à água com o intuito de proteger a saúde das pessoas e, assim, eliminando as moléculas orgânicas e impedindo a proliferação de micro-organismos.
Quando são respeitadas as quantidades ideais de cloro de acordo com o volume da piscina e as devidas medições, esse produto é inofensivo para a saúde.
A origem desse mito pode estar relacionada com as cloraminas. Isso porque são elas, subprodutos do cloro em reação com a sujeira, que causam ardor nos olhos, coceira na pele e outros desconfortos. Assim, o cloro na piscina não traz problemas para a saúde, mas sim o seu excesso ou sua falta.
MITO. Embora o ozônio para piscina seja muito eficaz como tratamento químico, não é possível optar apenas pela ozonização. É sempre necessário manter uma pequena quantidade de cloro na água, bem menor do que comumente utilizada, como vimos anteriormente.
Isso acontece porque o excesso de ozônio evapora e se transforma outra vez em oxigênio. Assim, a sua combinação com o cloro garante que a piscina estará protegida por mais tempo do que se fosse utilizado apenas o ozônio.
Trata-se de uma dependência indireta dos métodos, porque o ozônio de fato trata a água, entretanto, a eficácia do procedimento em piscinas eleva quando mantemos cerca de 0,5 ppm de cloro na água ozonizada.
VERDADE. De fato, a água salinizada é mais confortável para o banhista tanto em relação à clorada quanto à ozonizada. Isso acontece porque o organismo humano é naturalmente salgado — os fluidos corporais que produzimos têm um teor de salinidade.
Assim, quando a pele entra em contato com a água salinizada ela encontra um meio mais agradável, que possibilita ao organismo adaptar-se melhor àquele ambiente. Além disso, o contato da água com os olhos é mais confortável, porque a pressão osmótica na membrana ocular é praticamente nula.
E ainda temos vantagem até mesmo no caso de afogamentos. Isso porque a água salinizada, quando atinge os pulmões, provoca menos danos aos tecidos, o que acarreta menos sequelas para o afogado.
VERDADE. Tanto o ozônio para piscina, como o cloro e o sal têm propriedades de desinfecção da água, eliminando micro-organismos e inibindo sua proliferação. Todos eles atuam sobre a sujeira e moléculas orgânicas, garantindo que a água esteja limpa.
O que pode variar entre os métodos é a sua abrangência no combate aos micro-organismos, o tempo que permanecem tratando a água, entre outros detalhes. De toda forma, qualquer um deles é eficaz para assegurar a saúde dos banhistas e uma piscina limpa.
VERDADE. O ozônio é de fato mais eficaz do que o cloro porque além de ter uma ação mais rápida no combate aos micro-organismos (cerca de 3.120 vezes), ele também consegue combater alguns agentes que o cloro não combate nas concentrações utilizadas em piscinas, como a Giárdia e o Cryptosporidium.
Além disso, ele não gera resistência aos micro-organismos, e ainda tem uma ação muito ampla, combatendo resíduos de filtro solar, hidratantes, maquiagem, óleos e bronzeadores. Ou seja, é um tratamento completo.
Como há vantagens e desvantagens em cada procedimento, é importante pesar todos esses fatores antes de fazer a escolha e informar-se sobre detalhes que ainda gerem dúvidas se são mitos ou verdades sobre cada um.
E agora que você conhece bem os tratamentos com cloro, salinização e ozônio para piscina, fica mais fácil manter a sua piscina sempre limpa e agradável, sem riscos à saúde e ao bem-estar de todos os banhistas. Seja qual for a sua escolha, o mais importante é assegurar a qualidade da água e garantir ainda mais conforto, tranquilidade e diversão para todos.
E então, gostou do post? Agora, para entender ainda mais sobre os tratamentos e a higienização da água da piscina, aproveite para baixar o nosso manual completo de tratamento para piscinas! É gratuito!