Acessibilidade para deficientes físicos em piscinas: como implantar?

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Acessibilidade para deficientes físicos em piscinas: como implantar?

Acessibilidade para deficientes físicos em piscinas: como implantar?

Inclusão — mais que uma palavra, uma atitude! Afinal, uma sociedade moderna e integralmente evoluída só é construída se o foco estiver no bem-estar de todos.

É possível dar início à vivência dessa cidadania em família. Para fazer isso, que tal você implantar a acessibilidade em piscinas e áreas de lazer das suas propriedades?

Esse investimento vai promover o conforto de cadeirantes, idosos e pessoas com dificuldade de locomoção. Com isso, os espaços ficarão aconchegantes e convidativos para todos.

Afinal, foi-se o tempo em que as pessoas com mobilidade reduzida eram obrigadas a ficar inativas em casa, apenas vendo o tempo passar.

Se você se interessou e quer conhecer um pouco mais sobre esse tema, separamos algumas informações de como implantar a acessibilidade em piscinas. Confira!

1. Integre lazer, interatividade e terapia na piscina

Após um dia de muitas atividades, tudo o que você quer é voltar para casa e relaxar na companhia das pessoas que ama. Para quem tem piscina em casa, a realização desse desejo fica bem mais fácil, pois água e lazer têm tudo a ver!

Porém, o que fazer quando alguém da casa apresenta alguma limitação física que dificulta a sua entrada e recreação na piscina? É claro que não dá para excluir a pessoa da diversão! O bom é que existem soluções para isso.

Uma piscina com acessibilidade potencializa a interação entre todos. São inúmeras as pessoas queridas, como idosos e pessoas com alguma deficiência ou dificuldade de locomoção, a serem beneficiadas com essa providência.

E tem mais — a inclusão pode ser terapêutica e ajudar no equilíbrio e na paz do grupo familiar.

Os esportes aquáticos, como hidroginástica e natação são, muitas vezes, indicados para a manutenção e a promoção da saúde física e mental.

Imagine o bem-estar que essas atividades podem proporcionar às pessoas com deficiência! Por isso, vale a pena investir na acessibilidade para dar mais independência e mobilidade a elas.

2. Entenda como incluir a acessibilidade em piscinas

As piscinas em concreto armado são as mais indicadas para as adaptações que promovem a acessibilidade. Elas facilitam a instalação de diversos itens, como o revestimento antiderrapante e os mecanismos de acesso.

A borda elevada facilita a entrada de usuários de cadeira de rodas na piscina. A profundidade dessa construção também é importante, devendo ficar entre 1,00 m e 1,30 m. Dessa forma, os usuários poderão utilizar a piscina com segurança e conforto.

A seguir, entenda os elementos essenciais para a acessibilidade em piscinas.

Itens recomendados

Existem alguns itens que devem ser agregados a essas construções, segundo a Norma nº 9.050/04 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e a Lei nº 10.098, regulamentada em 2004. Confira as características deles:

  • pisos antiderrapantes: a fim de evitar acidentes, essas estruturas devem ser instaladas tanto ao redor quanto no fundo da piscina. Além disso, o revestimento deve ser atérmico (para que não esquente, mesmos se exposto ao sol intenso);
  • rampas de apoio: elas permitem que a pessoa entre na água aos poucos. As rampas devem contar com largura de no mínimo 20 cm e serem transversais;
  • escada: precisa ter piso antiderrapante e, de preferência, ser construída em concreto armado;
  • degraus submersos: devem possuir piso de, no mínimo, 0,46 m e altura máxima de 0,2 m, possibilitando, assim, que o usuário se sente;
  • corrimão perimetral de apoio: deve ser triplo e acompanhar os dois lados dos degraus, além se estender por 0,3 m do lado de fora da piscina.

Além dessas características, as bordas da piscina e os degraus devem ser arredondados. Tudo isso para proteger e dar conforto a todos os banhistas.

Equipamentos para entrada e saída da piscina

Com o avanço tecnológico, vêm surgindo mais equipamentos para facilitar a entrada e a saída da água. Atente-se para a garantia de segurança e qualidade dos produtos. Conheça alguns desses artigos:

Elevadores

Eles devem ser colocados a uma profundidade que permita que alguém auxilie o deficiente a se movimentar dentro da piscina. É importante que o equipamento seja utilizado por pessoas que sejam capazes de controlá-lo sozinhas durante a parada e a descida.

Paredes de transferência

São paredes com suportes de apoio, os quais permitem que as pessoas possam utilizar as estruturas para chegar até outro local de acesso, como rampas. Elas devem ter de 30 cm a 40 cm para, assim, possibilitar que o usuário se sente sobre elas. O acabamento deve ser arredondado para não ferir o frequentador.

Sistema de transferência

Utilizado para a entrada na água, usa uma plataforma de 48 cm de profundidade por 60 cm de largura. Esse mecanismo desce da beira da piscina até a água, controlado por um dispositivo. Então, a pessoa passa para os degraus acoplados à peça, apoiando-se em uma barra de segurança, e acessa o interior da piscina.

Temperatura da água

A temperatura ideal para atividades terapêuticas e para o banhista com mobilidade reduzida é de aproximadamente 32 °C. Para o aquecimento, existem várias alternativas, como os sistemas elétrico, a gás e solar.

Iluminação da área

A boa iluminação do ambiente da piscina faz parte das medidas de segurança e, por isso, merece atenção. Sempre que possível, é ideal contar também com a luz do sol, a fim de agregar salubridade ao espaço.

3. Mantenha a piscina tratada e limpa

Os procedimentos gerais para a manutenção de piscinas devem ser sempre cuidadosos, com o objetivo de garantir a saúde de todos os frequentadores. É vital que o local receba o tratamento e a higienização adequados para ambientes aquáticos.

No caso das piscinas frequentadas por crianças ou pessoas sensíveis, é recomendável o uso de sistemas e produtos alternativos. Dessa forma, você deve se informar sobre a melhor forma de limpeza da estrutura e de purificação da água da piscina de sua residência.

Dito tudo isso, tenha em mente que vale a pena adicionar conforto e comodidade ao espaço de lazer de sua moradia!

Afinal, além da valorização do imóvel, você terá a tranquilidade de ver toda a sua família e os seus convidados se divertindo juntos.

Então, apostar na acessibilidade em piscinas não é um gasto, mas, sim um investimento cujo custo-benefício certamente será a felicidade e o bem-estar de todos.

E aí, gostou das nossas dicas? Concorda com a importância da acessibilidade em piscinas? Então, aproveite para compartilhar este post nas suas redes sociais e ajude seus amigos a também ficarem bem informados!